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quarta-feira, julho 22, 2015

Análise: Xenoblade Chronicles


Prontos para sentir a Monado
Lançado em 2010 para a Wii como um jogo exclusivo no Japão, Xenoblade Chronicles, é um JRPG que foi tão aclamado que levou a Nintendo da Europa a lançar o jogo no seu território um ano mais tarde. Isto aconteceu graças ao número elevado de protestos de muitos consumidores da Wii ao verem que o jogo não seria lançado fora do Japão. Mais recentemente, o jogo também foi relançado para a New 3DS, mas a versão desta análise é a original.
Desenvolvido pelo estúdio Monolith Soft, já conhecido por outros JRPGs como Xenogears e Xenosaga. Xenoblade é considerado uma sequela espiritual a estes dois franchises, visto que o mesmo é publicado pela Nintendo ao contrário dos outros.


Um mundo de dois gigantes
A história conta que, num mundo composto por só oceano, viviam dois gigantes, Bionis e Mechonis. Há muito tempo atrás, os mesmos entraram numa luta que acabou com a espada de Mechonis a perfurar Bionis, com isto e agora sem energia os dois entraram num sono profundo. Nos dois gigantes adormecidos vivem várias formas de vida, uns deles os Homs, de Bionis, e os Mechon, de Mechonis, viviam em luta, devido aos ataques constantes dos Mechon a Bionis. Quando a história do jogo começa, vemos que os Homs da Colónia 9 viviam em paz há um ano graças à vitória conseguida na última batalha usando uma espada lendária, a Monado, que se diz ter sido a espada que Bionis usou na luta contra Mechonis há muito tempo atrás. Shulk, um rapaz de 14 anos, ficou encarregue de estudar a Monado e libertar o seu poder de forma a garantir a segurança de Bionis. No entanto, a paz não estava para durar muito e a colónia foi atacada pelos Mechon. Shulk, usando a Monado, conseguiu afugentar os Mechon, mas a sua melhor amiga, Fiora, foi morta no ataque. Este, em conjunto com o seu melhor amigo, Reyn, decidem partir em busca do Mechon que matou a sua amiga e vingar a sua morte.
Ora, esta é a premissa inicial da história. Claro que esta tem muito mais para oferecer e muitos mais personagens vão se juntando à jornada de Shulk pelo caminho. No entanto, enquanto creio que esta está bastante boa, não consigo deixar de pensar que, à medida que avançamos, esta vai ficando um pouco mais típica. Não que pens que a história não tenha ideias novas, mas algumas coisas são um pouco mais comuns que aquilo que estava à espera. No que toca aos personagens e as suas interações, estas estão boas. Não há nenhum personagem que ache que esteja mal, mas alguns caem um pouco num ou noutro estereótipo. Em relação ao trabalho dos atores, não tenho queixas, fizeram um bom trabalho.


O poder da Monado
O gameplay do jogo é uma espécie de fusão entre um JRPG normal e um action-JRPG. Temos batalhas que podemos ativar entrando em contacto com os inimigos, que fazem uso de um espaço 3D em que se retém o controlo total do movimento do nosso personagem de uma equipa de 3. Relativamente ao combate em si, temos os ataques normais e depois temos as artes, que funcionam como ataques característicos dos personagens que têm um certo tempo de espera associado para os podermos usar, ou seja, também mantém, de certa forma, um sistema por turnos como base. Os personagens estão bastante diferences uns dos outros, ou seja, cada um é uma experiência diferente, o que dá boas opções de preferência na escolha do estilo de combate de uma pessoa. Especial menção para as artes da Monado de Shulk, que são bastante importantes para o avanço do jogo e dão um spin diferente ao combate. Bem, isso e o uso das visões do futuro que o mesmo tem, que estão implementadas no combate de uma maneira bastante inteligente, fazendo uso convenções básicas de JRPGs mas de uma forma nova. Para acabar, no combate ainda temos os chain-attacks em que, se fizermos boas ações em combate, enchemos esta barra que, quando completa, dá uso a uma corrente de vários ataques pelos personagens. Posso dizer que o combate é bastante rápido, satisfatório e inteligente. Os únicos incómodos para o combate são a camara que, mesmo assim, só em ocasiões mais especiais, mas não deve ser grande problema com o Comando Pro, e a IA que, às vezes, é um pouco incompetente.
Em termos de mundo a explorar, posso dizer que ainda não sei como conseguiram colocar este jogo na Wii. Tanto conteúdo e áreas, grandes e variadas, para explorar com muitas coisas para fazer. É verdade que algumas missões podem ficar um pouco secantes, mas com tantas opções, não me posso queixar muito. Também posso dizer que, mesmo com isto, nunca me senti perdido no jogo e sabia sempre o estava a fazer e para onde ia. No que toca a inimigos, eram muitos e variados, mas nunca me chatearam quando andava simplesmente a explorar, ou seja, perfeito, só lutava basicamente quando tinha mesmo. Os meus únicos problemas aqui são, sem dúvida, novamente a câmara, que podia estar um pouco melhor, e o movimento das personagens, que às vezes não parecia estar muito indicado para certos terrenos, isto juntamente com o fall damage que às vezes não era muito divertido.
Em termos de evolução e customização dos personagens, é também bastante variado, com equipamentos de muitas formas e tamanhos e Gems de muitos estilos para equipar nesses mesmos equipamentos. A adicionar, tínhamos várias artes para cada personagem evoluir e umas quantas árvores de habilidades para também evoluir, algumas até opcionais. Gostava que o tutorial fosse um pouco mais claro numa ou outra cena, mas nada que me prejudicou a experiência.
Em termos de dificuldade, não é muito complexo, o jogo nalgumas batalhas não dá mão, mas nada que um pouco de prática não resolva. Os bosses são bastantes e divertidos, poucos são os que me fizeram ficar preso e tentar derrota-los uma e outra vez.


Apresentação não é tudo
Mesmo estando na Wii e sendo um jogo tão grande, o visual do mesmo é bastante agradável. Os modelos dos personagens podiam ter mais alguns toques e algumas áreas podiam estar melhor, visto que são pouco aborrecidas, com algumas cores um pouco mortas. No entanto, outras áreas são exatamente o oposto, por isso posso dizer que não fiquei muito dececionado com o visual.
Na parte musical, bem, é brilhante, adoro toda a banda sonora. Músicas que ficam no ouvido e que assentam bem nos momentos e áreas.
A única nota que tenho disto é que, nas batalhas, os efeitos às vezes ficavam um pouco caóticos e a performance caía um pouco como consequência, mas nada de especial mesmo assim.


Um poder que consegue alterar o futuro
Xenoblade Chronicles é um daqueles jogos que ficam na história, não só pela consola onde se encontra, mas também pelo brilhante jogo que é. Uma história bastante interessante, com personagens icónicas, um gameplay novo mas com uma base sólida, e uma apresentação que impressiona, tendo em conta a quantidade de conteúdo do jogo e a consola em que foi lançado.
Sem dúvida um dos melhores JRPGs que já joguei e que recomendo facilmente a todos os tipos de jogadores, especialmente a um que goste de um bom RPG.
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quarta-feira, junho 17, 2015

Opinião: Conferências Dia 2 E3 2015



Bem infelizmente devido a problemas de tempo este artigo vai ter que ser um pouco diferente do outros, mas vamos-la então ao que eu pensei sobre as restantes conferências da E3.


Em termos da Nintendo esta não se pode dizer que foi má, desapontante ya, este ano não foi nada comparado ao ano passado. Abriu forte com, finalmente, imagens do jogo de Starfox, chamado Starfox Zero, e depois começou a cair. O que quero dizer com cair é que pouco teve de coisas novas, sim os jogos que eles mostraram parecem bons, mas nós já os vimos algumas vezes. E do pouco que mostraram novo, um era um novo jogo de zelda, Triforce Heroes, que eu até achei engraçado. Outro foi um troll enorme para os fans de Metroid, Metroid Prime Federation Force parece ser um jogo redundante que ninguém pediu e infelizmente bastante genérico. Por outro lado em termos da colaboração com a Activison entre os amiibos e os skylanders, pareceu-me natural e as figuras em si até bastante fixes.

Ou seja no final a Nintendo mostrou bons jogos e a apresentação até foi engraçada com uns muppets. Mas em termos de surpresas e "show", digamos assim, foi muito fraco. Claro que para a Nintendo a E3 ainda não acabou e falta o Treehouse Live de hoje que até pode ser que surpreenda. Uma coisa estúpida foi eles não dizerem durante o evento que quem está a desenvolver o Starfox é Platinum Games....


No que toca à Square Enix até foi bastante boa. Podemos ver jogos muitos esperados como Kingdom Hearts 3, Deus Ex Mankind Divided, Just Cause 3. Tivemos a ver outros novamente como o Rise of the Tomb Raider, o novo Hitman, que parece estar interessante, e rever o trailer do Remake de FF VII. Vimos alguns jogos mobile, que parecem inofensivos. E ainda tivemos algumas surpresas como o novo jogo da série NieR desenvolvido pela Platinum Games, um novo Star Ocean também e parece que tivemos a confirmação que o Dragon Quest Heroes parece vir para este lado. Mas sinceramente só a parte do Kingdom Hearts foi o suficiente para valer pela conferencia toda, para mim.

Então em termos da Square Enix acho que não foi nada mal, muito sólida e com algumas surpresas. O único  problema foi um pouco na apresentação que foi um bocado aborrecida.


A última conferência, a dedicada só ao PC, foi boa acho eu. Nada de muito extraordinário foi mostrado lá, sem dúvida que as presenças maiores foram a  AMD, a Microsoft, e a Blizzard. A AMD foi lá para mostrar o que eles têm preparado para o futuro, tal com mostrar o que tinham revelado de manha e é bom ver a Microsoft a interessar-se outra vez pelo PC em termos de jogos, como o anuncio do Gears of War Ultimate Edition ir receber uma versão para o PC. A Blizzard mostrou-nos duas expansões novas para dois jogos, o Heroes of the Storm e o Starcraft 2, que pareciam estar boas. No que toca ao resto foi quase tudo coisas que já tínhamos visto noutras conferências a excepção de um ou outro como o Total War Warhammer. O corte à ultima hora da Valve é que foi muito mau, muitas pessoas estavam à espera desse momento e quando deu para perceber que já não ia acontecer foi incrivelmente despontante.

Ou seja no lado do PC, foi decente, nada de especial mas com jogos bons e alguns momentos interessantes. Uma ou outra falha técnica, mas sem grandes problemas graves, bem à excepção de ter começado 1 hora mais tarde, mas pronto.  
    
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terça-feira, junho 16, 2015

Opinião: Conferência Sony E3 2015


Sem palavras.....Sem palavras....

A conferência da Sony foi espetacular merece ser vista sem duvida, quero dizer:

Last Guardian

FF VII Remake

Shenmue fucking 3

Uncharted 4

Dreams(novo jogo da Media Molecule)

Os títulos indie que foram mostrados.

Sem falar que tudo o que vimos ou foram exclusivos ou exclusivos temporários. Aliás até a Ubisoft mostram um rapariga jogável no novo Assassin's Creed.

A única parte fraca foi o COD Black Ops 3 e o Destiny foi um pouco fraco....mas quem quer saber disto depois de tudo o que vimos nesta conferência.

Sem dúvida que eu passei de não estar interessado na PS4 para HOLY SHIT GIVE ME THAT FUCKING THING!!!

Yeah....foi boa.
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Opinião: Conferência Ubisoft E3 2015


Oh Ubisoft, Ubisoft, Ubisoft....Tu conseguiste fazê-lo outra vez. Yup novamente a Ubisoft consegue apresentar a pior conferência até agora.

É pena porque o inicio, a apresentação do novo jogo do South Park, The Fractured but Whole, foi sem duvida uma boa forma de começar a conferência e infelizmente o ponto alto da mesma.

O resto foi apresentações de jogos que já estamos fartos de ver como os inumeros jogos da série Tom Clancy's, a sério ainda não lançaram nem o The Division nem o Rainbow Six Siege e já estão a anunciar outro jogo da série. Fonix isto ainda é pior que um novo jogo de Assassins's Creed todos os anos, o deste ano é o Sindicate e curiosamente não vimos gameplay nenhum...espetacular.

Ah e Just Dance, não nos podemos esquecer de quão importante este jogo é... 

O que sobrou foi um outro jogo curioso como o For Honor um jogo multiplayer passado numa época medieval, ou o Anno 2205 que parece ser outro jogo de construção de cidades.

Então ya, não posso dizer que estou desapontado porque já vi isto a acontecer 2 vezes antes e este ano não foi diferente dos outros.
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