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sexta-feira, dezembro 05, 2014

Comic Con Dia 1



REDHELLC:

O primeiro dia da Comic Con já passou e com ele uma colectânea de experiências. Desde a própria viagem até a visita.

Para além de visitar os vários expositores, podemos ir a uns quantos workshops, alguns destes foram bastante interessantes, mas outros deixaram alguma coisa a desejar. O conteúdo que encontrámos foi variado, desde jogos, a séries, filmes, BD's, da mesma forma que os seus fãs.

Em termos de expositores podemos experimentar alguns jogos que alguns estúdios portugueses estavam a apresentar. O jogo que vos quero falar é SHROOMS.


Um jogo de exploração onde o gimmick é a mutação do teu personagem com elementos do ambiente ao redor. O protótipo que podemos experimentar tem um conceito interessante, mas ainda está um pouco crude. O movimento do personagem era um pouco preso e a acessibilidade do jogo precisa de uns toques, porque não foi das experiências mais fáceis de jogar. Os gráficos faziam o trabalho, mas precisam de retoques.

Claro que estou a falar de um jogo ainda em desenvolvimento e óbvios melhoramentos serão feitos, dos quais eu vou querer ouvir falar.

INFAMYKING:

Antes de tudo o mais, quero acrescentar que, no geral, fiquei um pouco desapontado com os workshops. Notou-se em alguns deles que os locutores não tinham preparado a apresentação, para não falar da série de problemas técnicos que assombraram os workshops. Não que este últimos fossem culpa das entidades que realizaram as apresentações, mas da Comic Con.

Agora, continuando a linha de pensamento do Redhellc, um dos outros jogos que tivemos a oportunidade de experimentar, também de uma equipa portuguesa em ascensão, liderada pelo programador Rui Mendes, foi COSMONAUT.


Este é (ou melhor, vai ser) um jogo de uma temática espacial, com um grande foco na exploração e nos desafios de sobreviver, sozinho, no espaço. A inspiração principal para este jogo veio de Gravity, para o ambiente e a sensação, e Deus Ex para história que este virá a ter. A adicionar a isto, uma das apostas principais dos developers está na imersão e, para alcançar este objetivo, o estúdio está a apostar fortemente em periféricos como o Oculus Rift e o Microsoft Kinect, permitindo-nos este último interagir com o ambiente e os objetos à nossa volta. Infelizmente, não foi possível fazer uso do Kinect no meu playtest, pelo que um comando XBOX teve que ser utilizado para controlar o personagem. De qualquer das formas, devo dizer que tive a oportunidade de experimentar um jogo que me intrigou bastante. Sim, tinha bugs e alguns problemas normais de jogos que ainda se encontram numa fase jovem do seu desenvolvimento, mas houve qualquer coisa que fez clique em mim quando me deixei absorver pelo jogo. De repente, estava num fato especial, sozinho, só com o som da minha respiração a fazer-me companhia na enorme imensidão do espaço. A minha reserva de oxigénio estava a esgotar-se rapidamente e a minha única preocupação passou a ser sobreviver. Obviamente, falhei miseravelmente nesta última parte. 

Isto tudo serviu para dizer que o jogo me surpreendeu, pela positiva. Os gráficos eram bonitos mas nesta fase ainda não são nada de especiais. Os controlos também funcionavam bem e, depois de um certo tempo de ajustamento, permitiam-me controlar o personagem sem problemas. Este é certamente um jogo o qual vou acompanhar o desenvolvimento com bastante atenção, e vê-lo a tornar-se a pérola que parece que se vai tornar.

Este foi o nosso relato das experiências que nos marcaram mais neste primeiro dia da Comic Con. Até amanhã!

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